terça-feira, 30 de agosto de 2011

Desanimar Jamais


Quando estamos passando por um tempo de deserto, de secura espiritual, de sofrimento ou de doença, se não estivermos equilibradamente preparados (o que nunca estamos), nos deixamos vencer por um pessimismo que anda pelo ar e pelos corações das pessoas, um espírito de derrota, de fracasso incrível. Onde a pressão, os comentários infelizes e as pessoas não têm culpa, elas estão mergulhadas, engolidas pelo pessimismo, muitas vezes, com pensamentos assim: “O meu problema é maior do que o seu”, “Mas eu tenho mais tempo nesta situação”. O sistema deste mundo tenebroso e sem Deus, em que o  maligno têm nos feito acreditar que não é possível e que não somos capazes. “Como que eu, sozinho, vou mudar toda essa situação?” Por isso, renunciemos a esse espírito de derrota e alarguemos as nossas fronteiras, porque eu sei em quem coloquei a minha esperança, pois a esperança não engana, porque o Espírito de Deus foi derramado em nossos corações. Em Cristo, qualquer que seja a situação, nunca somos fracassados, mas sempre vencedores!
A fé é uma experiência carismática de acreditar naquilo que não se vê, mas que se constrói e se torna realidade. Com Deus somos coadjuvantes de nossa história. A bem-aventurada Madre Teresa de Calcutá , onde disse certa vez: “Eu quero ser o lápis nas mãos de Deus!”. Não somos marionetes nas mãos do Senhor, Ele não brinca conosco, Ele faz conosco a história; isso não é um determinismo, muito menos um conformismo sem inteligência. Deus respeita as nossas escolhas, mesmo que elas sejam erradas, pois acredito que tudo concorre para o bem dos que O amam. E como bom Mestre Ele nos dá uma borracha para corrigirmos e refazermos a nossa vida. Nem tudo está perdido, Deus é bom e se manifesta no Amor e na Amizade.
Essa frase é perfeita “Se não fossem as ondas e até as tempestades o barco não sairia do lugar, não avançaria para águas mais profundas e não experimentaria a oportunidade de uma pesca milagrosa.”
 ACREDITE E NÃO SE DEIXE DESANIMAR!

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

AS ESCOLHAS

Acredito piamente que a vida de cada um de nós é composta por uma sucessão ininterrupta de escolhas. Fazemos escolhas todo tempo, desde as mais simples e automáticas, até as mais complexas, elaboradas e planejadas. Quanto mais maduros e conscientes nos tornamos, melhores e mais acertadas são as nossas escolhas.
Assim também é com o amor, nós podemos escolher entre amar e não amar. Afinal de contas, o amor é um risco, um grande e incontrolável risco. Incontrolável porque jamais poderemos obter garantias ou certezas referentes ao que sentimos e muito menos ao que sentem por nós. E grande porque o amor é um sentimento intenso, profundo e, portanto, como diz o ditado, quanto mais alto, maior pode ser o tombo!
Por isso mesmo, admiro e procuro aprender, a cada dia, com os corajosos, aqueles que se arriscam a amar e apostam o melhor de si num relacionamento, apesar das possíveis perdas.
Não basta desejarmos estar ao lado de alguém, precisamos merecer. Precisamos exercitar nossa honestidade e superar nossos instintos mais primitivos. É num relacionamento íntimo e baseado num sentimento tão complexo quanto o amor que temos a oportunidade de averiguar nossa maturidade, d
ependendo da opção que fazemos e da forma como reagimos.
A felicidade é uma possibilidade que reside no real, em nossa verdade. Nunca é tarde para ser feliz e para se decidir por isso. Cada segundo que vivemos se constitui como uma possibilidade concreta para começar a construir, com nossas escolhas, nossa felicidade. A felicidade não acontece de uma hora para outra; ela é fruto de uma construção, de pequenas e grandes escolhas que precisam ser feitas, as quais, aos poucos, edificam na vida a devida maturidade que sabe extrair sabor de tudo, dando sentido ao que se faz e ao que se vive.
O fato é que todos nós nos questionamos, em muitos momentos, se realmente vale a pena correr tantos riscos. Sim, porque toda pessoa que ama corre o risco de perder a pessoa amada, de não ser correspondida, de ser traída, de ser enganada, enfim, de sofrer mais do que imagina que poderia suportar. Então, apenas os fortes escolhem amar!
Não são os medos que mudam, mas as atitudes que cada um toma perante os medos. Novamente voltamos ao ponto: a vida é feita de escolhas. Todos nós podemos mentir, trair, enganar e ferir o outro. Mas também todos nós podemos não mentir, não trair, não enganar e não ferir o outro.
Cada qual com o seu melhor, nas suas possibilidades e na sua maturidade, consciente ou não de seus objetivos, faz as suas próprias escolhas. E depois, arca com as inevitáveis conseqüências destas.
Nós fazemos as escolhas e as escolhas nos fazem...
Por isso, para se construir um futuro é preciso escolher, e escolher bem.